por
Llysanias Pinho
Este quarto artigo, sobre Dependência Química em Mulheres, veio a calhar com o momento da morte da cantora Amy Winehouse!
Um ícone da música negra em uma pele branca!
Mas um ícone, também, da mulher mais dependente química que já se viu nessa década.
Não conheço a história de vida dessa cantora, mas uma pergunta veio à mente.
O que veio primeiro? A loucura ou as drogas?
É certo que em um mundo da música e fama o equilíbrio emocional é fundamental para que se perdure.
Mas, não é o que vemos… haja visto casos como Janis Joplin,Elis Regina, entre outros.
Em nossa experiência, alguns casos de dependência química, entre mulheres, constatamos que uma grande parte se iniciou através de seus relacionamentos afetivo-amorosos.
Começaram seduzidas pela fama do adolescente pretendente. Pode ser que ele fosse belo e então desejado por outras garotas; o que elevaria o número da ‘’concorrência’’. Assim sendo, ele seria disputado como um troféu apenas.
Logo vieram os amigos dos amigos; amigos dele.
Uns meios bizarros, outros sedutores, carentes, simpáticos e amáveis!
Todo aquele agito pode ter sido contagiante na vida dessas garotas.
Até que se iniciem os danos. As perdas!
E os danos se iniciam em brigas dentro de casa.
Em desunião, irritação, intolerância.
Falta de compreensão.
Não é muito fácil mesmo entender porque um filho ou filha começa a se drogar!
E até onde isso pode chegar!?
Mas as relações mantidas por essas filhas, irmãs, se enraizaram de tal forma nestes relacionamentos que as distorções das realidades mantidas pelas suas próprias crenças começam a se tornar comum em suas atividades.
Daí surge às perturbações. Os questionamentos, as traições. E a relação que nunca fôra boa; começa a ganhar a forma de uma relação ‘’doentia’’.
E tudo o que for ligado a asseio, auto-estima, poderá ser distorcido junto.
O uso de drogas só oferece distorções.
E essa distorção pode envolver a pessoa num mundo onde o sofrimento já estará plantado; trazendo a cada dia, as dores e cortes que a vida com as drogas oferece.
Por isso talvez, sair deste mundo custe tanto, e a rotina dentro desta dinâmica dolorida; vai aos poucos acabando com a saúde até de quem não usa drogas no caso de quem geralmente está ao lado para dar apoio.
Muitas famílias criam ou criaram seus filhos, tentando protegê-los do sofrimento. Das amarguras, das dores.
E assim sofremos nossas angústias como pais por não acreditarmos que o que realizamos e fizemos foi fundamental para a personalidade, caráter e índole de nossas filhas/filhos.
A atenção estará sempre voltada para a fase da adolescência e nessa já podemos educar e ajudar os filhos em realizar suas escolhas.
Algumas questões ainda não são definidas, mas no mundo do alcoolismo e drogadição; não há tempo livre ou de folga.
Orientar em mais o que?
Se fizermos tudo que pudermos para ter a honra em poder dormir tranqüilos; poder sonhar crendo que pode ser possível, a realização destes sonhos;
Chamaremos isso de projeto e assim; poderemos realizar várias conquistas.
A paixão deve ser mais bem explicada por nós pais. Aos nossos filhos.
Principalmente para os Homens.
Não vamos refletir agora sobre as causas alucinantes que uma paixão pode chegar, pois já sabemos.
Tentaremos explicar o que já se sabe.
Que a experiência com drogas pode ser fatal.
Com álcool também.
Tentaremos aprofundar em algumas teses elaboradas pela equipe de pesquisas do GRUPO PARAMITAS.
Tentaremos avançar ao que se refere à prevenção.
Mas, alguns sentimentos pedem por maiores esclarecimentos com urgência.
Um deles a paixão.
Fator principal de um relacionamento que entre carentes; pode resultar em fatos em que algumas pessoas tiraram a vida dos próprios filhos.
E a sua própria se matando aos poucos com o álcool, o crack, o pó…
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